A influência da tecnologia na educação


Influência da tecnologia na educação das novas gerações

https://eduqueacao.wordpress.com/2010/07/07/a-influencia-da-tecnologia-na-rotina-das-criancas-e-dos-adolescentes/

A rotina das crianças e dos adolescentes mudou muito nos dias atuais. O número de internautas entre 6 e 14 anos cresce a cada dia e esse público já constitui 12% da população online do Brasil, segundo pesquisa da com Score.

É uma geração que domina as tecnologias, aprende a se comunicar online desde pequenas e tem acesso a diferentes meios de informação. Utilizam recursos da informática e vivenciam experiências fantásticas.

Para ilustrar, apresento uma situação relatada por amigos que merece atenção. Um pai verificou que o filho de 6 anos estava jogando no computador. Ao ser questionado de como conseguiu chegar nesse jogo a criança explicou que acessou o site do Google e digitou a silaba “jo”. Ele abriu uma página de jogos e escolheu aquele que mais lhe interessou. Fica uma pergunta no ar para sua reflexão: “O que representa a ferramenta do Google no processo de aprendizagem?”

Está claro que a tecnologia vem influenciando o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Já há pesquisas mostrando que os estudantes estão lendo mais, ampliando o conhecimento de mundo e relacionando dados com o uso da internet. Os usos da tecnologia permitem a criação de redes sociais, interações, entretenimento e ainda viabilizam recursos para estudo. Habilidades estão sendo construídas!

Entretanto, é indiscutível a polêmica que existe acerca dos problemas que resultam desse processo tecnológico. Não é novidade que o número de crianças e adolescentes obesos e sedentários aumentou, assim como a interação em salas de bate papo, MSN , Orkut e Twitter diminuiu o contato físico dessa Geração Z.

Surge agora um novo questionamento quanto a cultura da fragmentação da internet, que deteriora a aprendizagem, pois ninguém mais lê textos longos e nem assiste vídeos longos. Nicholas Carr, especialista no assunto, acredita que esse mundo do “ponto com, ponto br”, de buscas rápidas, faz com que a pessoa não se aprofunde em nada, devido ao excesso de informações em tela e que essa superficialidade toda nos “emburrece”, ou seja, prejudica a aprendizagem.

Ainda não é possível chegar a uma conclusão quanto aos limites e possibilidades dos recursos oferecidos pela Web 2.0: auxiliam ou atrapalham no aprendizado? O interessante é refletir sobre o momento histórico importante que vivemos, com a necessidade de integração eficiente das áreas de educação e tecnologia. Deste modo, torna-se objetivo dos educadores aprender a utilizar esses recursos de forma inteligente no processo de ensino dessas crianças e adolescentes do século XXI.




Redes sociais e seu impacto na formação de
nossas crianças e jovens





Este tema foi abordado com pais e responsáveis de alunos de todas as idades. A ideia foi discutir esse assunto e explorá-lo para, assim, podermos oferecer orientações aos nossos filhos.Para dar início ao nosso debate, os pais levantaram os pontos positivos e os negativos sobre o universo digital.


  • Pontos positivos: a internet é um mundo riquíssimo, que permite às pessoas interferirem na realidade social de suas comunidades, possibilita a interação entre pessoas de diferentes lugares do planeta e oferece informações de todos os tipos, em todos os tempos. 
  • Pontos negativos: o mundo digital trás consigo questões como insegurança, falta de privacidade, direito de autoria, acesso a conteúdos inadequados. 

Diante dessa complexidade, precisamos saber como trabalhar essas questões nas diversas faixas etárias.


A partir desta reflexão inicial, falamos sobre os desafios de educar nossos filhos no ambiente virtual, principalmente diante da grande diferença entre a nossa geração e a de nossas crianças e jovens: nós, adultos, tivemos que aprender a lidar com a tecnologia, enquanto nossos filhos e alunos já nasceram neste mundo digital.

Os participantes se dividiram em dois grupos de discussão: pais de alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I falaram sobre o acesso a conteúdos e os pais dos alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio conversaram sobre privacidade no mundo virtual.

  • Acesso a conteúdos - Neste grupo, os pais citaram a sensação de impotência, mesmo com os filhos pequenos, quanto ao fácil acesso à conteúdos inadequados na internet, tendo em vista que, muitas vezes, as crianças acessam esses conteúdos antes mesmo de os pais conseguirem impedir. Além disso, a dificuldade dos pais em explicar que determinados conteúdos não são adequados à idade de seus filhos. Mesmo assim, os pais tentam colocar os limites da forma mais clara e aberta possível, para que os filhos ainda sintam-se a vontade de mostrar conteúdos que vierem a ter contato. Paralelo a isso, é muito difícil controlar o tempo todo o que os filhos estão acessando a internet.
  • Privacidade no ambiente virtual - Sobre esse assunto, os pais levantaram diversos aspectos: o mundo virtual é o oposto do que se considera privacidade e esta falta de privacidade pode mostrar a imaturidade dos nossos filhos. A internet é um ambiente que oferece uma falsa ideia de proteção e segurança, quando, na verdade, sabemos que os riscos e perigos foram ampliados. Essa falsa sensação estimula nos jovens uma liberdade para falar, escrever e propor ações que nem sempre seriam realizadas pessoalmente. Assim, muitas vezes, ocorrem erros de postura moral, ética e de comportamento, tanto em adultos como crianças, como forma de autopromoção. A conectividade constante das pessoas atrapalha a comunicação fora do mundo vitual; há uma imensa sensação de vulnerabilidade, pois não conhecemos os amigos virtuais dos filhos; há, também, um sentimento de impotência, por não conseguirmos acompanhar com rapidez esse processo e suas novidades. Embora todos reconheçam que a internet permite aos jovens a comunicação com culturas de todo o mundo, em uma troca bastante rica, o desafio está na necessidade de colocarmos os limites e aprendermos a orientá-los sobre como utilizar as ferramentas, as máquinas e as tecnologias.
Onde chegamos?
Juntos, pudemos perceber que os desafios são diversos, complexos e diferentes para cada faixa etária. Ao mesmo tempo em que a internet oferece possibilidades fantásticas, expõe nossas crianças e jovens a conteúdos, muitas vezes, inadequados.

A privacidade é outra questão importante, pois o jovem criou um estilo público, em que, por exemplo, existem padrões de fotos já estabelecidos e aceitos no meio, postagens para gerar ‘curtidas’, entre outras formas próprias desta comunicação dos jovens no ambiente virtual.

Outro cuidado importante que nós, educadores e pais, precisamos ter, é que o universo virtual não está restrito às nossas crianças e jovens. Também fazemos parte deste ambiente e precisamos avaliar quais são as referências que estamos dando aos nossos filhos em nossa rotina. É nosso papel fazer com que o jovem saiba maneiras seguras de comunicar-se por meio da internet e das redes sociais, porque os conteúdos online jamais serão apagados efetivamente, nunca desaparecerão. Precisamos dar a correta dimensão de que os conteúdos da internet ficarão eternamente disponíveis, como um registro de tudo que postamos. É necessário levantarmos algumas questões para nossos filhos e alunos sobre o que é adequado ou não: “Você faria isso na frente de alguém? Você contaria isso para os seus pais?” Muitos jovens ainda acreditam que seus conteúdos ainda estão restritos a um grupo de pessoas.
O caminho mais adequado está no trabalho entre família e escola, que, juntas, podem promover e fortalecer o que chamamos de Cidadania Digital, que nada mais é que estender nossos ensinamentos dos bons valores, que já transmitimos no dia a dia, também para o ambiente virtual.


Dicas de sites e novidades

O Movimento Criança mais Segura na Internet, idealizado pela advogada Patrícia Peck Pinheiro, referência na área do Direito Digital, é uma ação de responsabilidade social digital, que forma usuários, pais, filhos e escolas, para que tenham posturas digitalmente corretas. Vale a pena conferir e compartilhar com nossos filhos os vídeos e cartilhas!

A Common Sense Media é uma organização que se dedica a oferecer informações seguras sobre o mundo da tecnologia para pais, filhos e educadores, tendo em vista que, atualmente, passamos grande parte de nossos dias conectados, o que gera impacto no desenvolvimento social, emocional e físico.

Durante as discussões, falamos sobre o "I-doser" encontrado da rede com o site www.i-doser.com. Trata-se de um programa de computador que produz “doses” de ondas sonoras, que procuram interferir nas ondas cerebrais do usuário, simulando o efeito de várias drogas reais em seres humanos.

Fonte conteúdo :http://www.crb.g12.br/blogcrb/post/2013/04/08/Redes-Sociais-e-seu-impacto-na-formacao-de-nossas-criancas-e-jovens.aspx

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